
“Ao caminhar pelo Museu do Inconsciente, Nise associa os processos de reconstrução da psique às etapas de produção de uma pintura artística. Ao investigar atividades terapêuticas que proporcionam a liberdade e a criatividade, a doutora constatou o potencial da arte em ser uma via de expressão para as imagens e a abertura de uma fonte de existências. Nise trabalhou para que a imagem da antiga e agressiva camisa de força tivesse suas fivelas abertas para se transformar em uma tela em branco. As tramas da tela, um espaço da realidade, se tornam um suporte para a transposição das tramas tecidas pela mente, um espaço do imaginário. O branco, representante de uma excessiva neutralização e padronização das pessoas, como um modo de apagar suas subjetividades, é ressignificado como janela para o vislumbre de outras mitologias”, explicou o carnavalesco Nícolas Gonçalves.
No ano que vem, o Arranco será a terceira agremiação a desfilar na Avenida no sábado de Carnaval, dia 10 de fevereiro, pela Série Ouro.
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Com informações do R7